A Arquivo  busca possibilitar o reaproveitamento de materiais em construções formais com exigências normativas e logísticas. Realizamos a desmontagem de edifícios que serão demolidos, recuperamos os elementos e os retornarmos ao mercado da construção a partir da revenda para novas arquiteturas. 

A partir de consultorias de projeto e obra feitas por arquitetos, conseguimos aumentar a porcentagem e materiais reutilizados nas construções. Nossas ações também envolvem o desenho e execução de mobiliário e a pesquisa de políticas públicas.

Considerada uma prática de redução de resíduos—contrariamente à reciclagem, que se caracteriza pela revalorização dos mesmos— o reuso de elementos permite que edifícios demolidos não percam a totalidade de seu valor. 

De difícil externalização (outsourcing), uma vez que extração e reinserção de materiais se dão na “mina urbana”, a indústria do reuso é uma potencial geradora de empregos locais em desmontagem, recuperação e revenda, além de reduzir impactos ambientais associados tanto à fabricação de novos produtos quanto aos processos de descarte.

Essencial a um mundo em que a crise climática se faz cada vez mais presente, o reemprego tem se tornado obrigatório para edificações ao redor do mundo. Construir de maneira sustentável não pode mais se limitar à redução das emissões operacionais dos edifícios, é preciso lidar com o carbono associado à produção dos materiais. Desconstruir, não demolir: por uma prática de materiais na arquitetura.

As ações da Arquivo, nesse sentido, buscam facilitar a transição da construção soteropolitana para uma economia circular. Em seus três anos de operação, a empresa se tornou referência nacional no tema, atuando como consultores e fornecedores para projetos de reconhecimento nacional, como o Casarão 28, projeto vencedor do prêmio Arkzo Nobel Thomie Othake, em 2023.